Sou um possível herege - quando digo que os devaneios a solo nem sempre me enchem as medidas e que gosto mais de ouvir em trio. Aliás, da meia dúzia de CD’s que tenho do Keith Jarrett, só um será a solo e não é o concerto de Colónia.
Há qualquer coisa naquela secção rítmica que funciona para lá do perfeito. É estupidamente suave e solta, há momentos em que parece que descolaram do piano que supostamente acompanham. Mas estão sempre lá.
Somar a longa ausência com as misteriosas circunstâncias em que decorreu ou não chegou a decorrer a última vez que esteve em palcos lusos, faz com que este seja um dos concertos de jazz mais esperados do público português de há muito tempo.
Dito assim é ser injusto. Não é só por isso. O cerne é ver um dos pianistas mais criativos, originais e geniais dos últimos tempos. E não é só aquele que faz dois sets de três quartos de hora a improvisar. É aquele que tem a coragem de pegar em standards mais do que batidos e tocá-los incrivelmente bem.
Há qualquer coisa naquela secção rítmica que funciona para lá do perfeito. É estupidamente suave e solta, há momentos em que parece que descolaram do piano que supostamente acompanham. Mas estão sempre lá.
Somar a longa ausência com as misteriosas circunstâncias em que decorreu ou não chegou a decorrer a última vez que esteve em palcos lusos, faz com que este seja um dos concertos de jazz mais esperados do público português de há muito tempo.
Dito assim é ser injusto. Não é só por isso. O cerne é ver um dos pianistas mais criativos, originais e geniais dos últimos tempos. E não é só aquele que faz dois sets de três quartos de hora a improvisar. É aquele que tem a coragem de pegar em standards mais do que batidos e tocá-los incrivelmente bem.
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