sábado, outubro 20, 2007

Nunca prendias os cabelos. Achavas que era um acto de quase censura, um desrespeito pelos direitos de cada um dos fios lisos e compridos. Um dia disse-te que os sapatos que calçavas forçosamente agrilhoavam os teus pés, encarcerados naquela espécie de caixas compridas de tecido e borracha.

No dia seguinte trazias um rabo-de-cavalo.