Primeiro, não percebo muito bem o lugar dos indultos quando há a possibilidade de recursos que, obviamente, servem o mesmo propósito. Depois, gostaria de perceber a lógica de ser o Presidente da República a ter a última palavra sobre os indultos a dar cada ano quando, manifestamente, não parece ser a pessoa melhor informada para o fazer; o indulto dado o ano passado a um tipo que era procurado nacional e internacionalmente.
Pior ainda que esta confusão toda, é o facto de associarem deliberadamente esta prática a uma espécie de espírito natalício. Porque dá um péssimo ar de facilitismo. Se o indulto é para ser concedido, então é porque respeita um conjunto de critérios morais ou humanitários, sejam eles quais forem, que se mantêm até no pino do Verão.
Agora, receber um indulto num sapatinho é que não.
Pior ainda que esta confusão toda, é o facto de associarem deliberadamente esta prática a uma espécie de espírito natalício. Porque dá um péssimo ar de facilitismo. Se o indulto é para ser concedido, então é porque respeita um conjunto de critérios morais ou humanitários, sejam eles quais forem, que se mantêm até no pino do Verão.
Agora, receber um indulto num sapatinho é que não.
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