sexta-feira, março 14, 2008

Era vidente. Fazia tarot, sessões de espiritismo, resolvia maus-olhados, afastava bruxedos e lia o futuro das pessoas. Tinha algo semelhante a um consultório, num vão de escada, onde recebia os clientes. Um dia quis expandir o negócio, elevá-lo a outro nível. Após algum período de aconselhamento, achou que a Internet era o meio adequado à expansão. Arranjou um site, um blog, um e-mail, um chat para troca de impressões com colegas de profissão.

Foi então que se tornou uma e-vidente.