Como é que eu hei-de gostar de ciclismo - se todos os anos interrompem transmissões em directo de Roland Garros, deixando jogos incríveis e emocionantes a meio, para porem uns gajos fininhos a pedalar em estradas italianas que parecem não ter fim?

Caso a Amy não chegue a pisar o palco da Quinta da Bela Vista, os verdadeiros fãs podem sempre procurá-la nas dependências do SEF, no aeroporto da Portela, ou, quiçá, na esquadra do Calvário.

Vida de estátua

Enfim, talvez um bocadito exagerado mas vá...

What philosophy do you follow? (v1.03) created with QuizFarm.com

You scored as Hedonism Your life is guided by the principles of Hedonism: You believe that pleasure is a great, or the greatest, good; and you try to enjoy life’s pleasures as much as you can. “Eat, drink, and be merry, for tomorrow we die!” More info at Arocoun's Wikipedia User Page... Hedonism 95% Strong Egoism 65% Existentialism 60% Justice (Fairness) 60% Utilitarianism 60% Kantianism 50% Apathy 35% Nihilism 15% Divine Command 0%

Às vezes tenho vontade de conhecer a gajada - que se dedica a escrever comentários inflamados nas notícias de jornais digitais. Mas só às vezes.

Discriminação sexual – pessoas da minha idade do sexo feminino são tratadas por “meninas” enquanto eu e todas as outras do sexo masculino são “senhores”.

Vivia demasiado embrenhado na sua vida profissional e nos constantes contactos institucionais a que estava sujeito. E então, quando se comprometia a devolver uma chamada, não conseguia evitar dizer “I’ll conference call you later”.

Ossos do ofício – Na casa-de-banho, olhar para a marca de um secador de mãos “S&P” e imediatamente associar à Standard&Poor’s.

Mesquinha e intriguista, cínica e manipuladora, fria e calculista. Assim era Rosa. Ninguém gostava dela e toda a gente que era preciso muito cuidado ao lidar com ela porque, se surgisse a oportunidade, ela aproveitaria para atacar.

Rosa não era flor que se cheirasse.

Amável e atenciosa, simpática e prestável, franca e compreensiva. Assim era Esmeralda. Ninguém tinha problemas com ela e todos sabiam que podiam conter com ela para o que fosse.

Esmeralda era uma jóia.

Militar de carreira, vivia a sua vida com a organização, o rigor e a displicina típicos das Forças Armadas. A aparência era o primeiro indicador: usava sempre a farda impecavelmente passada e direita, o nó da gravata perfeitamente simétrico, os sapatos reluziam de engraxados.

Levanta-se sempre pelo raiar da aurora e, a primeira coisa que fazia depois de fazer a cama e arrumar o quarto em velocidade relâmpago era sair para a rua para fazer exercício físico. Fizesse sol ou chuva, um frio de rachar ou um calor insuportável, corria diariamente para cima de dez quilómetros e, como se não bastasse, terminava com centenas de flexões e abdominais.

Era de uma correcção excessiva quando falava com os colegas de trabalho, nunca questionava aquilo que os superiores lhe diziam. Quando falava, empregava frequentemente o jargão e os acrónimos típicos da profissão e não conseguia fazer algo simples como ir ao supermercado sem dizer um “afirmativo” quando apenas se lhe pedia um “sim” como resposta.

No dia em que adoeceu gravemente e deu entrada pela última vez no Hospital Militar, a sua maior preocupação não era a doença que o apodrecia por dentro, não era a face da morte que pairava por cima dele como um abutre que espera pacientemente por mais uma refeição fácil.

A sua maior preocupação era não ser capaz de se levantar para fazer a devida saudação dos colegas médicos com uma continência.

Eras o meu escudo protector - e eu só verdadeiramente o percebi quando te foste. Foi também só nessa altura que verdadeiramente que tinhas razão quando dizias que o melhor escudo que se pode ter é não ter escudo nenhum.

O desafio supremo para o condutor lisboeta - não é descobrir um lugar de estacionamento num dia útil na capital. O desafio supremo é descobrir esse mesmo lugar sem o respectivo carocho.

Fazem as porcarias de calendários que fazem - e depois dá nisto. Até eu que não simpatizo com o Rafa acho que ele tem toda a razão: qualquer jogador que tenha um jogo mais adequado a terra batida sai nitidamente prejudicado este ano pelo curto espaço de tempo em que vão decorrer três Master Series e Roland Garros. E o Nadal, embora o caso mais evidente, não deve ser o único a sofrer de demasiado tempo de jogo nas pernas, basta ver a quantidade de cabeças de série como o Ferrer e o Nalbandian que perderam no primeiro jogo em Roma.

Era um árbitro tão generoso que, em vez de cartões amarelos e vermelhos, dava cartões de desconto.

Durante a I Guerra Mundial, um senhor chamado Manfred von Richthofen, nascido no seio de uma família nobre da Prússia, destacou-se pelas inúmeras vitórias que alcançou em combates aéreos travados aos comandos do seu Albatros. Chamaram-lhe o Barão Vermelho.

Na actual guerra pela liderança do PSD já alguns descolaram, dispararam alguns tiros e, inclusivamente, algumas rajadas. No entanto, ainda ninguém foi abatido em pleno voo nem a ninguém foi atribuido o golpe certeiro. Ainda assim, são já bastantes os apelidados de Barões. Laranjas, subentenda-se.

Now, ahora, maintenant, heute. Now, it has a funny sound to be a whole world and your life. Esta noche, tonight, ce soir, heute abend. Life and wife, Vie and Mari. Not it didn’t work out. The French turned it into husband. There was now and frau; but that did not prove anything either. Take dead, mort, muerto, and todt. Todt was the deadest of them all. War, guerre, guerra and krieg. Krieg was the most like war, or was it? Or was it only that he knew German the least well? Sweetheart, chérie, prenda and schatz. He would trade them all for Maria. There was a name.

For whom the bell tolls, Ernest Hemingway

Dificilmente poderá existir - um lugar à face da Terra mais apropriado à realização de diálogos ecuménicos que Charing Cross.

Primeiro foram os pequenos comerciantes que conseguiram vender aquela história de fechar-as-grandes-superfícies-porque-nós-também-precisamos-de-existir. Agora é a Igreja. Quer dizer, se calhar faz algum sentido, há muita missa ao domingo de manhã.