segunda-feira, junho 30, 2008

Não é a presença de Amy Winehouse no aniversário do Mandela o que mais me espanta no evento. É antes o facto de o Nelson comemorar o seu nonagésimo aniversário no país que, juntamente com a Holanda, contribuiu para a instituição do regime que o havia de manter atrás das grades durante 21 anos.

Estas reviravoltas confundem-me. É como a história da Igreja Católica: a sua sede acabou por ser instituida no país onde governavam os responsáveis pela morte do homem que fundou o movimento religioso, assim como os líderes foram quase todos romanos.

Estranho. Muito estranho.