Percorria os canais num zapping frenético, ansioso e acabava invariavelmente no início da grelha. Prosseguia, carregava furiosamente nos botões mas todos os programas lhe pareciam desinteressantes, desajustados. E então sentia-se totalmente manietado: como seria possível que, com o comando em mão, símbolo maior da liberdade de escolha, estivesse tão preso?
Foi numa dessas alturas que se deu conta da importância do botão que desliga o aparelho.
Foi numa dessas alturas que se deu conta da importância do botão que desliga o aparelho.
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