segunda-feira, agosto 29, 2005

You Look So Fine

You look so fine
I want to break your heart
And give you mine
You're taking me over

It's so insane
You've got me tethered and chained
I hear your name
And I'm falling over

I'm not like all the other girls
I can't take it like the other girls
I won't share it like the other girls
That you used to know

You look so fine

Knocked down
Cried out
Been down just to find out
I'm through
Bleeding for you

I'm open wide
I want to take you home
We'll waste some time
You're the only one for me

You look so fine
I'm like the desert tonight
Leave her behind
If you want to show me

I'm not like all the other girls
I won't take it like the other girls
I won't fake it like the other girls
That you used to know

You're taking me over
Over and over
I'm falling over
Over and over

You're taking me over
Drown in me one more time (Over and over)
Hide inside me tonight (I'm falling over)
Do what you want to do (Over and over)
Just pretend happy end (You're taking me over)
Let me know let it show (Over and over)

Ending with letting go (I'm falling over)
Ending with letting go
Ending with letting go

Let's pretend, happy end
Let's pretend, happy end
Let's pretend, happy end
Let's pretend, happy end


Garbage
Para quem gosta de fotografia – recomendo este site. Eu sei que tem pinta de profissional, mas aqui este amador quis acrescentar a sua singela contribuição. Quem quiser ver as minhas fotos, basta correr uma busca com o nome dum jogador de futebol brasileiro do CSKA.

domingo, agosto 28, 2005

Gostava tanto de picante - que, quando era miúdo e andava na escola, dizia palavrões para que o castigassem e lhe pusessem pimenta na língua.

sábado, agosto 27, 2005

Instrumentos de tortura caseiros #1

sexta-feira, agosto 26, 2005

A grande experiência – que faltará sempre no meu currículo é ser mulher. Nem que fosse só por um dia.

quarta-feira, agosto 24, 2005

Se usamos intensivamente – letras gregas na notação matemática, como farão os gregos para não se baralharem, usarão o nosso alfabeto fenício…?

domingo, agosto 21, 2005

E depois ocorreu-me -, como às vezes só me ocorre mais tarde, ainda em relação a estes dois senhores que questionei terem sido separados à nascença. Que tal:

Manuel da Silva vs Lula Alegre…?

sexta-feira, agosto 19, 2005

Os dois - homens de esquerda, do povo. Os dois lusófonos. Um é presidente. O outro nem sequer o deixam tentar ser. Um com baixo grau de habilitações académicas. O outro um homem de cultura, poeta e escritor. Quando penso num, não consigo deixar de pensar no outro. Os dois de barba. Os dois facilmente provocam empatia. Mas a nenhum deles se reconhece uma capacidade de liderança por aí além.

Separados à nascença…?

quinta-feira, agosto 18, 2005

VENUS AS A BOY

His wicked
sense of humour
suggests
exciting sex!

His fingers
they focus on her
touches
he's venus as a boy

He believes in a beauty
He's venus as a boy

He's exploring
the taste of her
arousal
so accurate

He sets off
the beauty in her
he's venus
venus as a boy

He believes in a beauty
He's venus as a boy


Björk

segunda-feira, agosto 15, 2005

A contagem – um dois três catorze ouviu-se já com os quatro mais recentes membros da Ordem da Liberdade em palco. A explosão do público foi imediata, gargantas cantavam no limite do fisicamente possível os sons e as letras que conhecem de cor e salteado.

Esteve lá tudo. O alinhamento era, como se esperava, o verificado noutros concertos da tournée à excepção do último tema do último encore, que não terminou com o Vertigo. A maior emoção concentrada nos temas imortais, do “One” ao “Where the streets have no name”, do “Still haven’t found what I’m looking for” ao “With or without you”.

Os direitos humanos projectados em português, o pedido para enviar um SMS ao custo de um euro a reverter para uma instituição de caridade, a palavra “coexist” escrita com os símbolos de três religiões: a lua dos muçulmanos, a estrela de David dos judeus, a cruz dos cristãos. Assim como a irreverência de Bono. Tocante nos curtos discursos de intervenção, acutilante nas encenações e imagens, irreverente na postura e nos gestos.

É óbvio que um espectáculo destas dimensões tem que ser planeado ao milímetro o que pode dar um sensação de artificial ou pouco espontâneo. Se, por um lado não me agrada saber de antemão praticamente todos os passos que a banda vai dar, por outro lado entendo que não há forma de o evitar.


Os pontos negativos vão todos para a organização. Horrível. Do pior que já vi e não sou propriamente um maçarico nestas andanças. O meu bilhete é para o relvado e indicava a entrada pela porta 1. Na porta 1 disseram-me que a entrada do relvado era na porta 3. Já tinha dado meia volta para chegar àquela porta, dei outra para voltar novamente à entrada virada para o Campo Grande.

Juntei-me ao aglomerado de gente que esperava. Fomos conduzidos pelos acessos das viaturas à garagem. Depois de passar pela garagem, entrava-se pelo fosso e só depois de dar a volta ao fosso estava a rampa que levava ao relvado. Levei mais de uma hora a entrar. Ninguém me revistou. Não havia torniquetes que fazem a leitura electrónica do bilhete, como houve nas bancadas. Rasgaram o cantinho inferior esquerdo do meu.

No fosso estavam as bancas de comes e bebes e as cerca de trinta, se tanto, casas-de-banho transportáveis disponíveis para o relvado todo. Com filas enormes, claro.
De resto, mal que se esquece que está calor e, possivelmente, fica muito tempo sem comer e sem beber. Desmaios e indisposições de pessoas que, o que parece, é que não habituadas a concertos, vão a este porque são os U2 e ficam em casa em todos os outros. Tias todas chiques e bem, de sandalinhas em cima da protecção de plástico do relvado é uma imagem que tão depressa não esqueço.


A pergunta final e necessária: valeu a pena a folia colectiva da compra dos bilhetes? Acho que não. Se bem que neste campo, uma vez mais, as culpas vão todinhas para a organização e para a forma como andou a gozar com os fãs o tempo todo. Fico com uma péssima imagem destas produtoras. Quem se safou bem, no meio disto tudo, foram os espanhóis que invadiram literalmente o José de Alvalade.

sábado, agosto 13, 2005

Roupa interior – Aqueles trapos que se metem por debaixo da “roupa exterior”. A bela da cueca, do soutien, do slip, do boxer, por aí fora. Questão: porque é que há pessoas que passam este tipo de indumentária a ferro? Não se vê, não está à vista. E, mesmo que, porventura, seja para mostrar, não me parece que essas situações se coadunem com censuras do tipo:

Xiii, tens isso tudo amarrotado!

quarta-feira, agosto 10, 2005

Uma das associações – mais imediatas que fazemos sempre ouvimos falar em italianos é com a máfia. Camorra, Cosa Nostra, duas variantes da mesma coisa. Por isso, não fiquei surpreendido quando ouvi dizer que a Udinese conta com um jogador muito especial no seu plantel. Nada mais nada menos que o filho do Kadafi.

Lá está, também nada mais do que uma forma de tentar alcançar êxitos desportivos. Parece que já o estou a ver: “Ai não me deixas marcar golo, é…? Tens a certeza, hum…? Olha que eu vou falar com o meu pai…!”

Nunca jogar mal foi tão conveniente ao Sporting. Um WC construído de raiz sai carote.

segunda-feira, agosto 08, 2005

Quando eu era pequenino #3 – pensava que o sol e a lua eram naamooraaadoooss, priiimooooos e caaasaaaaddooooooooos.

domingo, agosto 07, 2005

Quando eu era pequenino #2 – pensava que, para chover, as nuvens tinham que descer do céu até ao mar para se abastecerem de água. E faziam-no à noite, muito pela noite adentro. Era essa a razão para eu nunca as ter visto nessas andanças.

sábado, agosto 06, 2005

Quando eu era pequenino -, em vez de cantar

Arre burriquito, vamos a Belém,
Ver o Deus menino que a senhora tem
Que a senhora tem, que a senhora adora,
Arre burriquito, pela estrada fora


Cantava

Arre burriquito, vamos à boleia,
Blá blá

sexta-feira, agosto 05, 2005

Alguém me explica – porque é que se pede licença antes de rasgar uma folha…?

quinta-feira, agosto 04, 2005

- Boa tarde.
- Boa tarde.
- Ora, fachavor, o que é que vai ser?
- São duas dúzias de pastéis.
- E para beber?
- Pode ser… uma Cola.
- Coca-Cola não temos, pode ser uma Pepsi?
- Sim, obrigado.
- Obrigados somos nós.

quarta-feira, agosto 03, 2005

O teu orgulho ferido - tornou-se insustentável, como um balão demasiado cheio, prestes a rebentar. Já não tinhas nada a perder e então achaste que, ao menos, terias o regozijo de levar uma agulha até à superfície plástica oval e seres tu mesma a furá-lo em grande estilo.

E então resolveste-te por me atacar.

terça-feira, agosto 02, 2005

Criticar -, censurar, dizer mal, ridicularizar, ultrajar, menosprezar pôr defeitos desdenhar, pôr a nu os vícios, as deformidades, desprezar, soltar blasfémias acutilantes, ferozes, daquelas que deitam aspirações por terra, deixam a boa vontade e a auto-estima alheias nas ruas da amargura. Ser mesquinho. Detestar, abominar.

Adoro odiar.

segunda-feira, agosto 01, 2005

Já te disse que há dias que amanhecem perfeitos e acabam imaculados?
Já te disse que tanta cidade e rio por esse mundo fora à espera que os visitemos?
Já te disse que quero ficar contigo?
Já te disse que não tenho a mínima dúvida?
Já te disse que adoro que me mexas no cabelo e na barba?
Já te disse que, em alemão, aus bei mit nach von zu seit remetem sempre para o dativo?
Já te disse que espanhóis e portugueses são muito parecidos?
Já te disse que adoraria ter filhos?
Já te disse que gosto de acordar cedo e ir correr para a praia?
Já te disse que sem café a vida não tem sentido?
Já te disse que, estranhamente, aprendi a gostar de favas?
Já te disse que já votei à esquerda?
Já te disse que sou como os lagartos, adoro sol?
Já te disse que a vida é só uma e que temos de vivê-la?
Já te disse que o vinho a sério é o tinto?
Já te disse que conduzir é um acto de puro prazer?

Já te disse que não suporto ficar preso no trânsito?
Já te disse que há vinhos tintos que são uma verdadeira zurrapa?
Já te disse que não vou em utopias colegiais acerca de formas de vida impulsivas?
Já te disse que adoro locais escuros como os morcegos?
Já te disse que já votei à direita?
Já te disse que me recuso a comer determinados pratos?
Já te disse que o chá é a bebida mais espiritual que existe?
Já te disse que fico rabugento quando me acordam de manhã?
Já te disse que duvido do meu jeito para ser pai?
Já te disse que não temos nada a ver com os tipos do país ao lado?
Já te disse que até o alemão tem excepções?
Já te disse que sou como os gatos, não gosto que me mexam demasiado?
Já te disse que nada na vida é adquirido e certo?
Já te disse que todas as relações têm um tempo próprio e que o desta já lá vai?
Já te disse que há sítios onde manifestamente não quero ir?
Já te disse que detesto a perfeição?