Suécia

ESSELBÊÊÊ...!!

O problema das pessoas que ganham quase sempre - é que, de repente, parece que deixam de ter o direito a perder, a falhar. O maradona está pior que estragado porque o Fedex perdeu. Sejamos honestos. O Rogério não está propriamente no auge de momento. Sem sequer tocar no jogo com o Tipsarevic, do qual só vi o quinto set, bastaria falar do jogo contra o Blake: mau não chega, foi péssimo. Só foi a limpeza que foi porque o americano faz sempre asneira quando chega a altura de ganhar qualquer coisa.

Mas o Djokovic é outra conversa. Não vai perdoar os erros. E, lá está, Rogério, não se serve para fechar o primeiro set a 5-4 frente ao Djoko para falhar. O resultado é perder depois. De certa forma, este resultado é a inversão do Open dos Estados Unidos. A frieza com que o Fed limpou aquela final foi quase assustadora e, provavelmente, injusta. Hoje pagou a factura.

Sejamos também pouco drásticos.Toca a relativizar isto tudo, a levar tudo à devida escala. O Rogério esteve nas finais dos últimos dez Grand Slams. Dez Grand Slams consecutivos. Desses dez ganhou oito. E antes disso já tinha ganho quatro. É muita fruta. Deixem lá o suíço não chegar a uma.

E façam como eu: sentem-se em frente ao televisor no domingo de manhã. Pela primeira vez em muito tempo, não vou ter favoritos em campo, nem vou sofrer. Vou estar sentado a ver dois grandes jogadores. Só ténis.

Só vou sofrer até ver o Tsonga começar a jogar. Tenho medo que não consiga manter o mesmo nível que manteve frente ao Nadal. Eu, que até percebo os argumentos todos do maradona para não gostar do espanhol (as correrias, os grunhidos, os calções ou bermudas, o tio...), fiquei chocado e cheguei a partilhar a frustração que o tipo deve ter sentido.

Freedom! - gritou o Mel Gibson

Pois é

Se a Hillary chegar à Casa Branca - vai passar de Primeira-dama a Presidente. A grande questão é o que é o Bill vai passar a ser: Primeiro-dom? Imagino esforços diplomáticos americanos para contactar os Kirchner na Argentina e perceber como chamam ao cargo por afinidade.

Há um código deontológico - extremamente vincado na conduta dos e-mailers de gajas nuas profissionais, daqueles que têm cédula profissional e tudo. Ou não viessem as suas mensagens incriminatórias sempre acompanhadas de um “cuidado ao abrir”.

Não é quando o teu corpo já não vai até onde ia, te começa a falhar. Nem sequer quando te enche de dores. É quando percebes que já não vais poder fazer tudo. É essa resignação que finalmente te faz sentir velho.

O'bummer

Ainda antes de engravidar, já sabia os nomes que queria atribuir à descendência: João se fosse rapaz, Mariana se fosse rapariga. Quando soube que eram gémeas, sentiu-se perdida. Não tanto pelo aumento inesperado da prole. Mais pela frustração da expectativa dos nomes. Felizmente, a angústia não durou muito. De repente, percebeu que tinha descoberto a solução.

Chamaria Maria a uma e Ana à outra.

A expressão mais-até-à-náusea-repetida dos últimos tempos, a pedir, a rogar por um novo bordão de linguagem – O maior banco privado português.

Ora vamos lá recapitular:

1 - nova possibilidade para atingir o Grand Slam, seja ele de calendário ou não. Nos últimos dois anos, só faltou ganhar um jogo;
2 - possibilidade de, ao anterior, adicionar o ouro olímpico;
3 - possibilidade de atingir o record de vitórias em Grand Slam do Pistol Pete;
4 - possibilidade de atingir seis vitórias consecutivas em Wimbledon, record absoluto. Fica, depois, a faltar uma para igualar o record de vitórias totais (também do Pistol Pete);
5 - Possibilidade de atingir a quinta vitória consecutiva no US Open, outro record absoluto e que iguala o record de vitórias totais, também do Sampras, mas também do Connors;
6 - Possiblidade de atingir a quinta vitória na Masters Cup e igualar o Sampras e o Lendl no topo da lista;
7 - E já agora, possibilidade para atingir a quarta vitória no Open da Austrália e igualar o Agassi e, ao mesmo, o Edberg na terceira vitória consecutiva.

A lista é grande. O ano vai ser uma luta interessante, com tanta história que pode ser feita. Acima de tudo, acima de todos os números e marcas assinaláveis, o mais importante é que os jogadores não se medem aos palmos. E é o próprio que o diz.

Alcochete – duração da discussão directamente proporcional à dimensão dos interesses em causa.

Não costumo entrar muito nas discussões - sobre eventuais combates entre super heróis. Não me interessa se o Homem Aranha chega para o Flash. Ou se o Mascarilha arruma o Zorro. Também não faço a menor ideia se o Super Homem seria gajo para ganhar ao Batman. Mas não tenho dúvidas que o super herói mais estiloso que por aí anda é o Batman. A começar nas fatiotas, nos gadgets e nos veículos (o Batmóbil, meu Deus meu Deus). E a acabar nos rivais que enfrenta.

(...) we’re googling every ten minutes. The problem is, after a week of intense googling, we’ve started to burn out on knowing the answer to everything. God must feel that way all the time. I think people in the year 2020 are going to feel nostalgic for the sensation of feeling clueless.

JPod, David Coupland

Manual para a vitória das primárias no primeiro Estado Americano – gastar menos dinheiro que os rivais.

Marà Donna

Não faz sentido que Leo seja o nome de um jogador do Benfica. Aliás, não faz sentido nenhum que ele seja jogador doutro clube qualquer que não do Sporting.

Nothing changes on New Year's Day