sexta-feira, outubro 31, 2008
Mais pequenos prazeres do ex-suburbano – Ter prazer na escolha e consequente compra de um despertador.
quinta-feira, outubro 30, 2008
Dicas para lidar com a hiperinflação
1 - “Always order two beers at the start, lest their price go up while you are sitting at the bar”;
2 – “Take buses rather than taxis, because in a bus you pay at the start”
The end of poverty, Jeffrey Sachs
1 - “Always order two beers at the start, lest their price go up while you are sitting at the bar”;
2 – “Take buses rather than taxis, because in a bus you pay at the start”
The end of poverty, Jeffrey Sachs
quarta-feira, outubro 29, 2008
E quando a sua vida chegou a um ponto em que nada de novo acontecia - percebeu que teria que começar a viver do passado. E então começou a escrever as suas memórias.
terça-feira, outubro 28, 2008
segunda-feira, outubro 27, 2008
domingo, outubro 26, 2008
Nos bastidores
McCain partiu para a guerra com a ajuda da sua filha Megan, que o acompanhou pelo país todo, documentando a experiência no seu blog.
O Obama não ficou atrás e, uma vez que é demasiado novo para ter uma filha da faixa etária da Megan, adoptou uma girl.
O apoio desta última fez-se sentir logo por altura das primárias, como a seguinte fotografia tão bem ilustra.
Enfim, falta pouco mais de uma semana para este embate fascinante. Pessoalmente, não haverá jogo de ténis que me prenda tanto a atenção. E acreditem que isso já é bastante.
McCain partiu para a guerra com a ajuda da sua filha Megan, que o acompanhou pelo país todo, documentando a experiência no seu blog.
O Obama não ficou atrás e, uma vez que é demasiado novo para ter uma filha da faixa etária da Megan, adoptou uma girl.
O apoio desta última fez-se sentir logo por altura das primárias, como a seguinte fotografia tão bem ilustra.
Enfim, falta pouco mais de uma semana para este embate fascinante. Pessoalmente, não haverá jogo de ténis que me prenda tanto a atenção. E acreditem que isso já é bastante.
sábado, outubro 25, 2008
sexta-feira, outubro 24, 2008
A língua inglesa: esse alemão refinado. Ou em como os bifes são cínicos.
Em alemão:
Lust - desejo
Gift - veneno
Em alemão:
Lust - desejo
Gift - veneno
quinta-feira, outubro 23, 2008
«A TAP vai reduzir a sobretaxa de combustíveis, a partir de sexta-feira. Esta sobretaxa vai dexer para 32 euros nas ligações no Continente e Europa e nos voos de longo curso para 120 euros, disse hoje fonte oficial da transportadora aérea.»
in O Público. Essa referência. Sem link, com recurso a copy e paste. Porque entretanto eles podem corrigir.
in O Público. Essa referência. Sem link, com recurso a copy e paste. Porque entretanto eles podem corrigir.
quarta-feira, outubro 22, 2008
terça-feira, outubro 21, 2008
«I was out walking with two friends – the sun began to set – suddenly the sky turned blood red – I paused feeling exhausted, and leaned on the fence – there was blood and tongues of fire above the blue – black fjord and the city – my friends walked on, and I stood there trembling with anxiety – and I sensed and endless scream passing through nature.»
Edvard Munch
Edvard Munch
segunda-feira, outubro 20, 2008
domingo, outubro 19, 2008
sábado, outubro 18, 2008
sexta-feira, outubro 17, 2008
Com eleições à porta, o PS acobardou-se. E então resolveu fazer a fraca figura que fez: colocar o casamento homossexual na agenda e deixá-lo tropeçar e estatelar-se ao comprido na Assembleia. Afinal, falava ultimar este Orçamento de Estado e isso implica negociação, ou não fosse complicado comprar votos nos dias que correm.
O PP aproveita sempre estes acontecimentos para soltar aquelas afirmações estilo “há coisas mais importantes que preocupam os portugueses”. Frase essa que, a aplicar-se à letra, impossibilitaria debates sobre imensos outros assuntos, há sempre gente com muitos problemas e vidas muito complicadas.
Agora, uma que o diploma chegou, de facto, à análise e escrutínio dos deputados, então sim, deveria ter sido dada a liberdade de votar sem ser em carneirada à bancada do PS. Perder-se-ia menos tempo do que aquele que se perdeu desta vez: não acredito que o tema não volte a reclamar tempo de antena do hemiciclo no futuro.
Do lado dos que votam convictamente na negativa (porque houve aqueles do PS que não o fizeram), já chegaram à conclusão que não é um cavalo de batalha fácil este de convencer os outros que o casamento só pode ser para pessoas de sexos diferentes. Dois homens ou duas mulheres cumprem facilmente todos os requisitos estipulados na lei actual. Excepto o requisito da braguilha.
E então, enveredam pela única escapatória possível, a da Mãe Natureza. O casamento pressupõe a procriação. É um facto que muitas pessoas que casam têm filhos e o fazem com esse propósito. Mas também é um facto que – uma tendência crescente dos tempos modernos – também há casais que casam sem o mínimo intuito de contribuir para as estatísticas da natalidade. E há ainda aqueles que não casam e que têm filhos; evitemos, porém, referir estes casos de pessoas manchadas pelo pecado.
Imagino o dia em que, para defender a natalidade, a espécie, o futuro do país, se coloque a pergunta ao par heterossexual que apareça no Registo Civil: “então e os senhores, estão a pensar procriar?”. E claro, fazer depender a aceitação desse contrato que é o casamento da justeza da resposta dada. No limite, os senhores até poderão fazer-se acompanhar dos resultados de contagens de espermatozóides e as senhoras de ecografias aos ovários.
O Estado é democrático. E livre. Ou deveria ser. Para todos, portanto. Incluindo minorias. O mais curioso neste caso é que a legalização do casamento dos homossexuais não tem nenhum impacto senão neles próprios. Não é um jogo de soma nula que, ao pender para um dos lados, forçosamente prejudica o outro. Se não querem reconhecer esta gritante discriminação e aceitar a cidadania plena destas pessoas então, ao menos, deixem-se de subterfúgios e desculpas esfarrapadas e assumam-se.
Saiam do armário, seus homofóbicos.
O PP aproveita sempre estes acontecimentos para soltar aquelas afirmações estilo “há coisas mais importantes que preocupam os portugueses”. Frase essa que, a aplicar-se à letra, impossibilitaria debates sobre imensos outros assuntos, há sempre gente com muitos problemas e vidas muito complicadas.
Agora, uma que o diploma chegou, de facto, à análise e escrutínio dos deputados, então sim, deveria ter sido dada a liberdade de votar sem ser em carneirada à bancada do PS. Perder-se-ia menos tempo do que aquele que se perdeu desta vez: não acredito que o tema não volte a reclamar tempo de antena do hemiciclo no futuro.
Do lado dos que votam convictamente na negativa (porque houve aqueles do PS que não o fizeram), já chegaram à conclusão que não é um cavalo de batalha fácil este de convencer os outros que o casamento só pode ser para pessoas de sexos diferentes. Dois homens ou duas mulheres cumprem facilmente todos os requisitos estipulados na lei actual. Excepto o requisito da braguilha.
E então, enveredam pela única escapatória possível, a da Mãe Natureza. O casamento pressupõe a procriação. É um facto que muitas pessoas que casam têm filhos e o fazem com esse propósito. Mas também é um facto que – uma tendência crescente dos tempos modernos – também há casais que casam sem o mínimo intuito de contribuir para as estatísticas da natalidade. E há ainda aqueles que não casam e que têm filhos; evitemos, porém, referir estes casos de pessoas manchadas pelo pecado.
Imagino o dia em que, para defender a natalidade, a espécie, o futuro do país, se coloque a pergunta ao par heterossexual que apareça no Registo Civil: “então e os senhores, estão a pensar procriar?”. E claro, fazer depender a aceitação desse contrato que é o casamento da justeza da resposta dada. No limite, os senhores até poderão fazer-se acompanhar dos resultados de contagens de espermatozóides e as senhoras de ecografias aos ovários.
O Estado é democrático. E livre. Ou deveria ser. Para todos, portanto. Incluindo minorias. O mais curioso neste caso é que a legalização do casamento dos homossexuais não tem nenhum impacto senão neles próprios. Não é um jogo de soma nula que, ao pender para um dos lados, forçosamente prejudica o outro. Se não querem reconhecer esta gritante discriminação e aceitar a cidadania plena destas pessoas então, ao menos, deixem-se de subterfúgios e desculpas esfarrapadas e assumam-se.
Saiam do armário, seus homofóbicos.
quinta-feira, outubro 16, 2008
Uma coisa é verdade. Ninguém pode acusar o Carlos Queirós de mentir. A primeira coisa que disse assim que chegou foi “comigo as coisas vão ser diferentes”. E vão.
Não vamos à fase final do mundial.
Copyright (e um abraço) devido(s) ao N.
Não vamos à fase final do mundial.
Copyright (e um abraço) devido(s) ao N.
quarta-feira, outubro 15, 2008
Não faz sentido falar em miolo de mexilhão ou de camarão. Se há coisa que aqueles bichinhos parecem é ser bastante acéfalos.
terça-feira, outubro 14, 2008
O mais assustador - de uma casa-de-banho num restaurante dos EUA são as chapas metálicas perto dos lavatórios onde se pode ler qualquer coisa como “employees must wash hands”.
segunda-feira, outubro 13, 2008
As duas faixas do túnel de Lincoln - terminam numa das centenas de ruas transversais que cruzam a dúzia de avenidas e desenham os rectangulares “blocks”. A deslocação de ar do vidro aberto do taxista de Trinidad e Tobago é agradável naquele ambiente pesado devido à humidade. A perspectiva vertical da cidade está ainda encoberta: o nevoeiro esconde o topo dos edifícios esguios.
O aspecto é o mesmo de muitas outras cidades americanas ou de história recente e, no entanto, diferente: aqui parece que cada esquina foi seleccionada num casting para uma qualquer produção de Hollywood. Por isso, há uma certa dose de familiaridade numa cidade que deveria ser um hino à impessoalidade, como se a individualidade fosse esmagada pela omnipresença do cimento e vidro dos arranha-céus, pelo congestionamento do espaço.
Ao mesmo tempo, um hino ao individualismo. It’s all about me. Penso em mim e estou a lixar-me para os outros. A New York attitude. Que torna difícil arranjar uma explicação para a extrema simpatia, desconcertante, de alguns nova-iorquinos solícitos. Talvez o orgulho de poder dizer que pertencem àquela manifestação. Aquele que também existe em Paris mas que desagua, não poucas vezes, em desprezo e chauvinismo.
Manhattan, o coração de Nova Iorque, só podia ser uma ilha. A afirmação suprema de que tudo está ali e que o resto gira à volta dela. The city that never sleeps. Onde a altura dos edifícios parece simbolizar o pedestal onde repousa. E cidade é pouco, Nova Iorque quer ser mais ainda. Tudo o que seja menos do que uma forma de estar diferente não chega. This is New York City, everything is possible.
Acabem com os dois sentidos nos túneis e nas pontes. No fundo, as pessoas só querem é entrar.
O aspecto é o mesmo de muitas outras cidades americanas ou de história recente e, no entanto, diferente: aqui parece que cada esquina foi seleccionada num casting para uma qualquer produção de Hollywood. Por isso, há uma certa dose de familiaridade numa cidade que deveria ser um hino à impessoalidade, como se a individualidade fosse esmagada pela omnipresença do cimento e vidro dos arranha-céus, pelo congestionamento do espaço.
Ao mesmo tempo, um hino ao individualismo. It’s all about me. Penso em mim e estou a lixar-me para os outros. A New York attitude. Que torna difícil arranjar uma explicação para a extrema simpatia, desconcertante, de alguns nova-iorquinos solícitos. Talvez o orgulho de poder dizer que pertencem àquela manifestação. Aquele que também existe em Paris mas que desagua, não poucas vezes, em desprezo e chauvinismo.
Manhattan, o coração de Nova Iorque, só podia ser uma ilha. A afirmação suprema de que tudo está ali e que o resto gira à volta dela. The city that never sleeps. Onde a altura dos edifícios parece simbolizar o pedestal onde repousa. E cidade é pouco, Nova Iorque quer ser mais ainda. Tudo o que seja menos do que uma forma de estar diferente não chega. This is New York City, everything is possible.
Acabem com os dois sentidos nos túneis e nas pontes. No fundo, as pessoas só querem é entrar.
sábado, outubro 11, 2008
sexta-feira, outubro 10, 2008
quinta-feira, outubro 09, 2008
Blow me – Se algum dia, por acaso do destino, acabar a vender bonecas de insuflar, eis o slogan ideal para usar.